Die In Your Arms - Capítulo 4

- E porque você fuma?
- E porque você bebe? - ficamos em um silêncio devastador.
 Depois de alguns minutos Justin se levantou.
- Acho que já está na hora de eu ir embora né.
- Tá mesmo. 
 Ele me deu tchau e foi embora. Fiquei sentada ali o dia inteiro, vendo TV e comendo. Afinal, era domingo. Era umas seis horas da noite até que meu celular tocou, era o Justin. Fiz uma cara de tédio e atendi.
- Alô.
- Oi Nicole, é o Justin.
- O que você quer?
- Eh, eu estava pensando. Uhm...sabe como é né. Hoje é domingo, eh, quer ir na sorveteria comigo ou algo assim?
- Você sabe que eu te odeio né?
- Sei, eu também te odeio.
- Então porque ta me chamando pra sair?
- Porque na minha lista de contatos nenhuma das garotas quiseram sair comigo.
- Ta brincando comigo?
- Não, mas se você não sair comigo vai sair com quem?
- Idiota. Qual sorveteria?
- Qualquer uma. Eu te pego ai na sua casa.
- Ta. Mas só para constar que ISSO NÃO É UM ENCONTRO!
- Claro que não. Passo ai daqui uns 15 minutos.
- Que seja. - desliguei o telefone e pensei na idiotice que eu tinha acabado de fazer. Eu ia sair com Justin, o cara que mais odiei na vida. Mas como ele mesmo disse; se eu não sair com ele, vou sair com quem? Enfim, vesti uma roupa mais ou menos e fiquei esperando.  Não demorou muito e ouvi uma buzina. Esperei um pouco, olhei pela janela e vi ele encostado no carro. Pensei de novo na idiotice que tinha feito em concordar sair com ele. Agora ele vai achar que pode transar comigo quando bem entender. Enfim, desci e o olhei. 
- Entra ai. - ele disse andando em direção a porta do motorista. Entrei e me sentei no banco da frente.  Justin entrou e ligou o carro. Ficamos um tempo em silêncio.
- Isso não é um encontro.
- Eu sei, finge que somos amigos ta.
- Tanto faz, desde que isso não pareça um encontro.
- E se fosse um ''encontro''?
- Qual é né, eu não seria tão estúpida ao ponto de sair num encontro com você.
- Eu sei, disso.
- Que bom.
 Ficamos em silêncio de novo.
- Caralho, onde é essa sorveteria? Não chega nunca.
- Nós não vamos para uma sorveteria.
- Ta brincando né?
- Não, primeiro nós vamos a um lugar que eu gosto de ir sozinho. Ai depois vamos a sorveteria. 
- Eu já te disse que isso não é um encontro, que droga.
- Ta bom então, quer descer do carro? Sabe como voltar pra casa sozinha? - fiquei calada e olhei para frente. - Imaginei que não.
 Ficamos calados mais uma vez.
- Qual é, garoto. Você ta me sequestrando?
- Não, a gente já está chegando. Porque você é tão estressada?
- Porque sim, que merda.
- Ei, calma ai nervosinha. 
- Não me chama assim.
- Eu sei que você adora esse apelido.
- Cala essa sua boca, seu idiota.
- Ui, ela ta nervosinha.
- Ai que droga, porque eu fui concordar em sair com você??!
- Porque se você não sair comigo, não vai sair com ninguém.
 Fiquei calada.
- Porque ficou calada de repente? Pensei que você ia me bater.
- Porque é verdade. Se eu não sair com você, não vou sair com ninguém. 
- Porque você é assim? 
- Assim como?
- Tão amarga, fria.
- Que? Você queria que eu fosse como as meninas da loja? Queria que eu fosse iguais essas meninas que acreditam em contos de fadas ou em príncipe encantado? Eu não sou assim. Exatamente porque existem caras como você no mundo.
- O que? Você já sofreu alguma decepção amorosa? 
- Uma não, várias. Pelo mesmo cara estúpido. E quer saber? Não vou falar sobre isso, muito menos com você.
- Tudo bem. Mas só para você saber, eu também já sofri por uma menina.
- Ha-ha, ótima piada.
- Não foi uma piada. É por isso que sou assim hoje. 
- Que seja.
- É, que seja mesmo. - ficamos calados. - Chegamos.
 Descemos do carro e o lugar era lindo.


CONTINUA ...
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SÉRIU KJAKSJ
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FUI

5 comentários:

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