Keep Your Faith: Die In Your Arms

- Olha, só tem uma estrela no céu. Faz um pedido. - ele disse, fazendo meu coração acelerar.
- E porque? - eu disse nervosa. Minhas mãos deveriam estar congeladas e meu coração estava quase saltando pela boca. Não podia ser o que eu estava pensando.
- Porque sim. Sempre quando tiver só uma estrela no céu, você tem que fazer um pedido que ele vai se realizar. - ele disse. Senti meus olhos lacrimejarem.
- Você acredita nessas coisas? - eu disse secando as lágrimas sem ele perceber.
- Claro. Quando eu tinha uns 14 ou 15 anos, eu estava com a menina que mais amei na vida e contei isso pra ela. Ela ficou confusa porque ela nunca acreditava nessas coisas, igualzinho a você.
Justin On.
Eu sabia que ela ia ficar confusa, exatamente como meu primeiro amor ficou.

*Flash Back On*

- Olha, só tem uma estrela no céu. Faz um pedido.
- Ãhn? Porque?
- Porque sim. Sempre quando tiver só uma estrela no céu, você tem que fazer um pedido que ele vai se realizar.
- Não acredito nessas coisas.
- E porque não?
- Porque isso é coisa de contos de fadas.
*Flash Back Off*

- Você não acredita? - perguntei para ela, me livrando dos pensamentos e do silêncio.
- Não.
- E porque?
- Porque isso é coisa de contos de fadas.
- Nossa. Você é igualzinho a ela.
- Ela quem?
- A menina que amei quando tinha 15 anos. Caramba, eu to falando sozinho ou o que? - eu disse olhando para ela.
Justin Off.
- Qual era o nome dela? - perguntei com certo medo da resposta.
Ele ficou um tempo em silêncio. Me virei para olhá-lo e ele estava com uma cara de espanto.
- É...Pode parecer loucura, mas ela tinha o mesmo nome que você. - ele me olhou.
Ficamos em silêncio, minha cabeça estava muito confusa para pensar em uma resposta. Ele sorriu, sugerindo que eu era a menina que ele amou de verdade e bla bla bla. E eu era mesmo, provavelmente.
-É... tenho que ir embora, olha só já são mais de meia noite.
- É...vou te levar na sua casa. - ele disse. Nos levantamos e Justin tirou o lençol da areia e o jogou no banco detrás do carro. Entrei no banco da frente e liguei o som, estava tocando a música que eu mais gostava. Eu estava olhando para a janela e cantarolando.

"You don't want me, no

You don't need me

Like I want you, oh

Like I need you"

Justin parecia estar preso em pensamentos também. Ocupado demais para se preocupar em puxar assunto. Não pode ser, ele não pode ser o garoto que amei na minha adolescência. Ele era tão gentil, tão amável. E olha só o que ele se tornou hoje; o galinha da cidade. Eu não queria, juro que não queria que fosse ele. Era a última coisa que queria na vida. Porque ele? Porque? [] Chegamos na minha casa e eu estava feliz por isso.

- É..tchau. - ele disse me olhando.

- Tchau. - sai do carro e ele foi embora.

Entrei em casa, me arrumei e dormi. [] Acordei bem cedo com uma leve lembrança de que tinha que trabalhar. Ainda era terça feira e eu não estava com vontade alguma de ir pra loja.

Me levantei e tomei mu banho. Mesma rotina de sempre. []

Cheguei no trabalho e Justin não tinha chegado ainda. Talvez ele tivesse se demitido para não ter mais que me olhar nos olhos. E talvez isso fosse bom pra mim. Qual é, eu não posso ficar assim. Me foquei no trabalho e nem percebi Justin entrar pela porta fazendo aquele sino tocar. Ele foi direto ao caixa, onde eu estava.

- Bom dia.

- Sai daqui. Você está me atrapalhando. - eu disse sem olhar para ele. A loja estava cheia, como de costume e tinha muita gente na fila.

Ele saiu e foi para o caixa ao lado. Metade das pessoas saíram da fila para serem atendidas por ele. A fila em fim acabou e o movimento também. Fui para a área de empregados e me sentei no banco com o rosto dentre as mãos. Pude ouvir alguém entrar e se sentar do meu lado.

- A gente tinha 14 anos, apaixonados pela primeira vez. Tudo que eu queria era te fazer a garota mais feliz, queria poder ser o seu "príncipe encantado". Mas você não deixava, porque você nunca acreditava nessas coisas. Você era exatamente como agora. Marrentinha. Cheia de raiva dentro de si. Mas eu sempre soube que existe uma garota meiga dentro de você. E quer saber de uma coisa? Esse "bad boy" que eu sou, não passa de proteção. Você devia saber disso, porque você também é assim...

- Me deixa em paz. - eu disse me levantando. Ele me puxou pelo braço me fazendo sentar de novo.

- Para de dificultar as coisas. - ele disse num tom meio alterado. - Porque é tão difícil conversar com você? Porque você é tão fria?

- Pra não correr o mesmo risco que corri quatro anos atrás. Se lembra que você me trocou por uma patricinha? Se lembra que ela usava shorts que mais pareciam calcinhas?

- É, eu me lembro. Mas você faz ideia do quanto estou arrependido? Faz ideia do quanto doeu deixar você ir?

- Se doeu tanto, porque deixou?

- Porque pensei que fosse o melhor. Era tão difícil conversar com você. Você nunca me dava uma brecha. Sempre me cortava. Eu não conseguia nem dizer um "eu te amo" sem ter que ouvir você dizer que era mentira e que essas palavras não passavam de palavras vazias. Eu nunca ouvi você dizer "eu te amo". Doía. Eu sempre te amei, sempre vou te amar. E não vou desistir até que você seja minha!!

Olá batatas do meu purê!!

Eai, o que estão achando? *o* Que lindas vocês divulgando a Imagine Belieber. Quanto mais comentários, mais rápido posto o próximo capítulo ok? :)

Hoje é um dia muito especial porque é aniversário no Fredo *ooooo*

Aquele divo aslçasjk

Muitos brigadeiros e latinhas de guaraná pra vc, Fredo <3

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Arrumei um "mascote" pro blog::